O abraço deles. Ele estava pronto à nossa espera. Assim que a viu ajoelhou-se a abraçou-a.

Ele feliz porque escolheu a roupa dele toda.

“Era esta camisola que tu querias, mãe? E eram estas calças? E este casaco? E estes boxers? E as meias? Era mesmo isto que querias?” Feliz e orgulhoso dele próprio. O pai fez-lhe um penteado porque ele queria ser parecido com o Coritossauro.

Ele a imitar um dinossauro. Saiu de casa, incrivelmente feliz e cheio de energia. Disse-me “diverte-te e brinca muito com a Laura”

Ela a subir e a descer sozinha o escorrega e a dizer “Eu sabo”.

A Laura fala cada vez mais. Hoje fez frases “eu quéio desenhaie” “eu quéio o pai e o mano” “o mano tá na escoua” “patita anda para cima” “pai anda à laula”. Nunca se cala, tem resposta para tudo. Grita tanto. Adora dançar e cantar. Brincou na rua, andou no escorrega e nos cavalinhos, correu na relva. Mandou-me sentar para poder mamar. Pintou batatas. Jogou à bola com a vozita. Lemos muitos livros e ela conta a história à maneira dela. Tem ciúmes do mano, se lhe estamos a dar atenção a ele, agarra-nos a cara e diz “olá”.

Ele veio feliz da escola, mas triste porque não viu o filme que ia ver. Brincou com legos. Viu vídeos antigos do Thomas (já não via há meses). Fala sempre tão alto. Pede ajuda à vozita para comer (adoro que ele tenha este mimo). Quer mostrar-nos tudo o que faz e fica com um sorriso perfeito sempre que o elogiamos, ou recolhemos o que ele está a tentar dizer, sempre que o ouvimos e lhe respondemos com lógica. Lemos um livro de dinossauros antes de dormir e ele estava tão feliz por me ter só para ele.

Adormeceram os dois rápido. Serenos e, espero eu, felizes.