Eu e a Laura temos uma história de amamentação que começou ainda antes de engravidar e está longe de terminar. Não é uma história longa, mas espero que dure muito no tempo. Não é uma história complicada, veio apenas descomplicar a nossa vida.

Eu soube que ia amamentar a Laura. Soube que ia ser capaz. Sonhei com esse dia, mesmo ainda antes de saber que a nossa vida teria uma Laura.

A nossa história é simples, bonita e doce. A Laura nasceu, mamou imediatamente e só me largou mais de 2 horas depois. Desde aí, tem sido assim, todos os dias, quase todas as horas do nosso dia (e noite).

Não custa, não me irritam as opiniões, não duvido de mim, não tenho medo, não hesito. Não olho nunca para o relógio, não penso o assunto. Amamentar é a parte mais natural da minha relação com a Laura.

Mas não foi sempre assim. Não fui sempre assim e, com o Gui, a história não foi a mesma. E é nessas histórias com mais barreiras, com mais dúvidas, com mais obstáculos que devemos ainda mais procurar apoio. Eu tive ajuda ainda antes de precisar, e isso faz toda a diferença. Não esperem, não consultem apenas médicos que, por vezes, não são especializados em amamentação (poucos são). Existem pessoas que se dedicam apenas a este tema, e que estão lá para apoiar, ajudar, incentivar, tirar dúvidas, dar a mão quando precisamos. Se pensam amamentar, se amamentam e têm alguma dificuldade, então contactem uma Conselheira de aleitamento materno (CAM). Será a vossa melhor decisão. Vejam o texto da querida Beatriz aqui.

Boa semana mundial da amamentação! Por aqui celebra-se com muita maminha.