O Carnaval nunca foi das minhas festividades preferidas. Em criança gostava de me mascarar e dos concursos de máscaras na escola, mas não vibrava de alegria. Ainda não sou especialmente fã, mas quando temos filhos acabamos por dar mais valor a tudo, uma parte da nossa criança interior volta a viver com eles. Este ano, com o Gui doente, não temos vontade de brincar ao Carnaval, na realidade não resta vontade para muita coisa. Um dia destes dissemos cá por casa que quando o Gui está doente, a nossa vida fica em standby, tudo fica suspenso à espera que a normalidade regresse. Até isso acontecer, a vontade de fazer pequenas coisas, de seguir rotinas ou de celebrar momentos desaparece por completo. Faz parte de mim ser desta forma, por muito que tente mudar.

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Hoje é Carnaval, tudo o que eu queria era pintar a tua cara com cores fortes, desenhar-te sorrisos enormes e ver-te dançar e saltar. Não gostas de te mascarar, disseste “não” vezes sem conta quando te mostrámos o disfarce deste ano. Não fomos à rua festejar o Carnaval, não vamos talvez saltar ou celebrar. Mas o Carnaval veio até ti, o Panda veio visitar-te e foi bom ver-te sorrir meu pequeno Mickey.