Às mulheres da nossa vida. À que nos deu a vida, ou que escolheu ser parte dela para sempre. Às mulheres que nos ajudam a superar os dias mais duros. Às que escutam as nossas confidências sem julgar. Às que conhecem o nosso lado mais obscuro e, mesmo assim, permanecem ao nosso lado sempre. Às mulheres com que já rimos até doer a barriga, com quem já partilhámos as maiores loucuras. Mas também às mesmas que nos ouvem e nos dão colo às lágrimas. Às mulheres que nos dão força para ir em frente, que nos dão o incentivo que tantas vezes precisamos para arriscar, às mulheres que acreditam em nós, mesmo quando nós mesmas parecemos ter deixado de o fazer. Às mulheres que um dia já foram crianças ao nosso lado, com quem já vivemos o mais inocente e o mais ousado e que, mesmo já tendo partido da nossa vida, farão sempre parte dela. Às mulheres que nos dão a mão quando estamos prestes a desistir, às que nos dizem, vezes sem conta, que somos bonitas. Às que nos dão os melhores abraços. Às mulheres que nos servem de consolo quando somos mães, que nos dão o colo que também precisamos, que nos mandam mensagens a meio daquelas noites sem fim, que nos amparam os disparates que o cansaço diz. Às outras mulheres-mães que se tornam melhores amigas quando nos compreendem, quando nos ouvem e aceitam. Às mulheres que nunca vimos, mas com quem falamos diariamente e que já nos trouxeram tanto.

Às mulheres da nossa vida. Às que nos sabem ler a alma. Às que nos compreendem como ninguém.

Obrigada.