Dica #1

Dica #2

Dica #3

Dica #4

Dica #5

Dica #6

Dica #7

Dica #8

Dica #9

Dica #10

Critica menos e soluciona mais!

Pára de criticar. Há pais que estão sempre a falar, parece que algo os obriga a terem que estar sempre focados no seu filho “pára quieto”, “vais cair”, “não batas com as portas”, “fala mais baixo”, “não andes a correr e aos gritos”, “queres ver que vamos para casa?”, “voltas a fazer isso e levas uma palmada”, “vais levar um castigo”, “quando chegares a casa aprendes como é”! Confesso que estes pais me irritam muito mais do que as crianças que estão só a ser crianças. Se o teu filho errou, se partiu algo importante, então analisa a situação primeiro. Foste tu que o deixaste mexer? Estava ao alcance dele? Então a culpa é tua. Explica-lhe só o que aconteceu e que as coisas partem e se estragam. Se não foi este o caso, a culpa pode não ser tua, mas também não é dele…as crianças partem coisas e muitas vezes nem sabem o que isso significa de facto. Além disso, coisas são coisas, ele tem mais valor que tudo isso, por isso nunca digas “assim não gosto de ti”, até porque será uma mentira, certo? Se ele estragou, se partiu, se ele se sujou, se pintou as paredes, se bateu num amigo…há sempre uma solução! Ajuda-o sempre a solucionar o que aconteceu, ajuda-o a encontrar alternativas, só assim ele aprenderá a resolver os problemas na vida dele, a saber que há sempre forma de contornar e encontrar uma solução. Não é justo ralhar e punir quando muitas vezes eles já estão a sofrer, se o balão deles voou, se o gelado que iam comer caiu, se o brinquedo preferido partiu, isso são coisas que acontecem, acontecem-nos a nós todos os dias e ficamos irritados, tristes, frustrados. O teu filho tem direito a errar. Ajuda-o a resolver o erro.

 

Tentaste estas dicas e não funcionaram? Então tenta de novo, não desistas. Tudo isto requer tempo, persistência. Tens quer ser coerente, usar sempre os mesmos métodos, passar a mensagem de forma clara e consistente. Uma relação de afecto, uma parentalidade com apego, começa na gravidez e estende-se pela vida fora. Se o teu filho já é mais velho ainda estás a tempo de mudar, estamos sempre, mas tens que ser ainda mais paciente. Coragem! Vamos educar-nos, pelos nossos filhos. Porque a educação começa em nós.