Fazes 3 anos e eu ainda não consigo dizer essa frase sem chorar. Não consigo, porque nunca senti isto, sabes. Não sabia que podia sentir esta dor no peito, não sabia que o meu coração podia doer tantas vezes de amor. Como podia eu saber que seria assim? Que ser tua mãe me ia causar este nó no estômago por saber que fazes três anos? São três, caramba! Quando tu nasceste, eu sabia lá que te iria amar desta forma. É assustador! Só te conheço há três anos, mas não há vida sem ti, não consigo recordar-me de como eu era sem ser tua mãe. Lá estou eu já a sentir um aperto no peito, mania esta que eu tenho de começar a relembrar tudo, o dia em que nasceste, o dia em te finalmente te peguei, te olhei, te cheirei. A loucura que é ser mãe pela primeira vez, sentir aquele amor estúpido a entrar de repente, sem estarmos preparados. Ser tua mãe, amar-te assim, é a coisa mais incrível que eu tenho. Estes 3 anos ao teu lado foram indescritíveis. Eu vivo em ti, para ti. Não me canso de recordar todos os dias da tua existência. Se me deixassem, eu revivia tudo um milhão de vezes. Voltava atrás vezes sem conta só para te pegar pela primeira vez o resto da minha vida. Três anos, meu amor. Sempre achei que fazer três anos era aquele marco, aquela passagem para os crescidos, aquela diferença entre ser bebé e ter três anos. Tu estás radiante, tão feliz! Andas há meses a dizer a toda a gente que vais fazer três anos, esticas os três dedos, orgulhoso, expactante, como se algo de maravilhoso te esperasse nos três anos.

Eu e o pai vamos fazer tudo, tudo mesmo, para que sejas muito feliz. És o nosso primeiro amor sem medida. Hoje fazes três anos e eu sinto que o meu coração vai explodir de tanta felicidade. Desculpa se me vires chorar, eu estou muito feliz, mas com tantas saudades já. Desde que nasceste, que eu passei a temer ainda mais a passagem do tempo, dos anos. Precisaria de milhares e milhares de anos ao teu lado, e mesmo assim, seriam poucos. Assusta-me a velocidade com que tudo passa, quando estar aqui ao teu lado é a melhor coisa que eu podia ter. Peço todos os dias ao mundo para ser doce contigo, para ser brando com a nossa família, para te deixar crescer assim sempre, feliz e saudável, e para eu poder estar aqui ao teu lado. Eu sei que é “só” isso que peço, mas sei também que é tanto. Porque não há nada neste mundo mais valioso, e passa tão (demasiado) rápido.

És tão lindo, Gui, tão especial. Estás um rapazinho de três anos tão crescido. Parabéns meu amor, meu pico, meu tudo.