A Andreia do blog “ No colo da mãe” pediu me para escrever um texto sobre a nossa rotina de amor entre ficar em casa e ter algumas regras básicas de sobrevivência.
As nossas atividades e dia-a-dia
Antes de engravidar do Gui não sabia que ia ser assim, avassalador, um amor tão poderoso que não me deixaria desgrudar dele nem um segundo. Mas foi. Tipo camião. Fiquei demasiado tempo atordoada. E fui-me apercebendo que não conseguia afastar-me dele tão cedo. (ainda não consigo). Fui criando rotinas desde o início. Com cerca de 10 meses já fazíamos algumas atividades. Sempre entretido. Sempre adorou. Agora com dois anos e meio. O que faço é ter as atividades disponíveis ao nível dele e ele vai escolhendo o que quer fazer. Temos um plano semanal mas que é mais para me guiar porque não é cumprido à risca. Temos também um plano alimentar. Às vezes saímos de manhã outras de tarde. Outras não saímos. Depende. Mas para não o ter sempre colado à tv (que costuma ver de manhã 30 m, e ao fim do dia mais 30 m). Tenho sempre mil atividades. Ele às vezes fica entretido mais de 30m mas outras vezes quer uma mas no segundo depois outra. Temos uma regra importante de arrumar as coisas, quando já não as queremos. Muitas vezes nem preciso avisar. Ele arruma-as e já vai buscar o que quer para brincar em seguida. Brincamos com plasticina, carrinhos, médicos, cozinha, cantar e tocar guitarra, jogar à bola, lavar a loiça (toma banho sempre a seguir), legos, desenhar, pintar, correr, cócegas, fazer bolos, fazer pizza, desenhar no quadro magnético…

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Agora tem andado pela casa de mota ou bicicleta (balance bike). Ganhou confiança e já anda muito bem. Levo dia ao sabor das necessidades do meu filho. Dorme e come sempre no mesmo horário. Ele é uma criança super calma. Não faz “birras”. Até hoje com 2 anos e meio não temos nenhuma para contar… espero que assim se mantenha. Claro que fica chateado. Que tenta. Que faz disparates. Que salta. Que pede muito uma coisa. Que corre. Que não espera. É uma criança! As pessoas pensam que as crianças precisam de ser calmas. Não. As crianças só têm de ser crianças. As crianças são assim. Ele reflete o que tem. Paz. Dorme com os papás, vai dormir até se sentir seguro no quarto dele. Caminho na vida ao sabor do vento, com a certeza de que o meu coração está em paz estando eu em casa com ele. E sim quando tivermos outro filho ficará em casa connosco… até quando?
Até quando os nossos corações precisarem.

Obrigada Andreia, adorei refletir um pouco sobre o nosso dia a dia. <3

 

A Bárbara é a mãe do Gui há 2 anos e meio. Uma mãe que escolheu ficar com o seu filho em casa até poder, até ser bom para ambos. Se quiserem conhecer mais da vida deles, visitem o seu blogue Sonhos Azuis&Brancos, um blogue cheio de amor e também com muitas ideias giras de actividades para fazer com os nossos filhotes em casa, receitas saudáveis e muita inspiração para sermos ainda melhores mães <3.