Eles são os dois uns meninos do papá. São mesmo. E eu babo-me imenso a olhar para eles juntos. 

Para a cumplicidade deles os três. Para ele com eles ao colo. As caras de totó que ele faz. As brincadeiras doidas, as corridas, os gritos, as aventuras. É um super-pai sempre que os encoraja a seguir em frente. Sempre que é mais sensato que eu. Super-pai quando olho na penumbra do quarto e o vejo com eles ao colo, a embalar, a cantar baixinho músicas que ele inventou para eles. Super-pai quando faz as papas de aveia preferidas e retira as côdeas das torradas, traz-nos o pequeno-almoço à sala com beijinhos e sorrisos. Super-pai quando vem a voar do trabalho sempre que precisamos dele, a qualquer hora. Super-pai quando fica em casa porque estamos doentes. Quando dá banhos e faz penteados com espuma. Quando escolhe as roupas e eu lhe digo que aquelas cores não combinam. Super-pai quando lhes lê histórias para dormir. Quando faz de pai-robot que fica activo ao toque de nariz e lava dentes e veste pijamas. Um super-pai que é um pai do caraças. 
Temos em casa um Super-pai que faz tudo para nos ver felizes. 


E consegues, Pai Pedro, porque somos mesmo muito felizes!