Depois do artigo em que expliquei que o Gui ainda dorme connosco e que somos adeptos do co-sleeping, mas que o quarto dele está pronto para quando ele quiser dormir sozinho, recebi algumas mensagens a perguntar sobre que cama tinha no quarto dele, já que o berço ainda está no nosso e como pensava fazer a transição.
Ainda não pensámos muito como será feita a passagem para o quarto dele, queremos que ele se sinta preparado para isso. O que temos feito é deitá-lo no quarto dele na sesta, ao fim-de-semana. Ele fica feliz da vida, até porque nem chega a estranhar muito, um de nós deita-se com ele até a adormecer e ele lá fica, tal como no nosso quarto. Já pediu, uma outra vez, para dormir ali, mas confesso que fui eu que ainda não tentei, primeiro porque ainda não tinha protecção para a parede e ele apanharia frio se ficasse encostado toda a noite, por outro sei que ele iria acordar meio assustado, gostava que primeiro se habituasse a ficar por ali durante o dia. O nosso plano também é que ele se familiarize com o quarto, que o associe a dormir, para que um dia também seja mais simples caso surja um/uma mano/mana, não ponderamos retirar o Gui do nosso quarto para dar lugar a outro bebé, mas se ele já estiver mais habituado a passar ali algumas noites, mesmo que com um de nós ao lado, acredito que será mais simples em noites mais complicadas.
Neste momento, o quarto do Gui tem um colchão individual no chão. Sempre dissemos que quando ele estivesse pronto para dormir no quarto dele, seria numa cama no chão. Resumidamente, foram estas as vantagens que encontrámos:
- favorecer a autonomia dele, pode levantar-se e deitar-se facilmente e poderá ir ter connosco ao nosso quarto quando precisar!
- evitar uma queda de uma cama mais alta.
- achámos que na altura em que ele mudaria, o berço já seria demasiado pequeno para ele. Por outro lado, ele já não está habituado a ter a grade na cama.
- estivemos indecisos entre um colchão do tamanho de criança do Ikea, mas optámos pelo individual, porque nos permite deitar ao lado dele sempre que vier a ser necessário e isso é prioritário.
Conhecem o conceito quarto montessoriano? Poderão ler mais sobre Montessori e eu própria conto escrever alguns artigos sobre o tema. Estes quartos têm o objectivo de promover a autonomia dos bebés e proporcionar-lhe diferentes sensações. A ideia é simples, tudo deve estar adaptado e ao alcance dos mais pequenos, desde os brinquedos, à cama dele, às roupas, tudo o que está no quarto é dele e para ele. Ao longo destes 21 meses tentámos adaptar muitos destes conceitos na nossa casa, no quarto do Gui, no quarto de brincar dele, na nossa cozinha, na sala, no corredor. Ou seja, em todas as divisões ele tem acesso a tudo o que precisa, à loiça dele na cozinha, ao cabide na entrada para pendurar o casaco, aos brinquedos todos, aos sapatos e chinelos para se poder calçar…enfim, por aí fora. Um dia mostro todas essas funcionalidades lá por casa.
Neste momento o quarto do Gui é mais ou menos isto (digo mais ou menos porque, desde que tirei as fotos, já acrescentei uma protecção na parede feita pela bisavó que irei mostrar em breve, para já ainda não é necessária porque ele ainda não dorme lá.)
O baloiço da Seesaw não é nada Montessori, mas é lindo de morrer e o Gui e os amigos deliram 🙂
Conhecem as aguarelas da Mirtilo for Babies? São amorosas e personalizáveis, só têm que contar a vossa história e a magia acontece!
Eu confesso que fico um pouco histérica a a decorar o quarto dele. Nunca liguei muito a decoração, muito menos tenho qualquer jeitinho para a coisa, mas desde que engravidei que me deu um enorme prazer fazê-lo. Se eles precisam de muita tralha e muitos pormenores? Não, de todo. Mas a mim dá-me imenso gosto escolher as cores e rechear o quartinho dele de detalhes amorosos e com significado. Além disso, tenho que aproveitar enquanto ele ainda deixa escolher estes edredões fofinhos cheios de elefantes!
E por aí, como são os quartos dos vossos filhotes? Querem partilhar imagens?
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