Começaram as despedidas de manhã. Ele vai para a escola. O pai vai trabalhar. Eu e ela ficamos. Fico sempre a pensar que ele também podia ficar. Mas ele quer ir. Ele está feliz por ir. Nunca o vejo sair triste. Quando o vamos levar, ele corre para dentro da sala e, às vezes, nem se despede. Quando o pai o leva, ela enche-o de beijos. Agarram-se. Ele baixa-se e dão um beijo na boca. Sorriem. Ela diz “táuuuu” “adeuuuuus” e manda beijinhos. Corre para o vidro da sala e fica a vê-los entrar no carro. Depois espera que o carro desapareça na estrada até largar o vidro.
Hoje, quando o carro já ia longe ela chamou pelo Gui.
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